28 de outubro de 2011

Cadáver da Operação Shaolin assombra Palácio do Planalto e Agnelo Queiroz


Veja abaixo a mansão do soldado PM João Dias e a podridão de Brasilia, com fotos.
As denpuncias contra o Ministro do Esporte, é pequena ponta de um enorme iceberg de estrepolias que, entretanto, dificilmente chegarão a público.

Repassando. Veja-se como  uma porcaria de Partido, sem expressão, é usado e se presta para tanta maracutaia. Rendeu milhões!!!!
O texto é longo e têm muitos dados, fatos e circunstâncias, incluindo nomes conhecidos. Um dos principais é o atual governador do DF. Este cidadão participou de muitas estrepolias como Ministro dos Esportes, durante o preparo, organização e realização dos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro em 2007. "Demitido" posteriormente à realização dos jogos, Agnelo se afastou de seu partido de origem, P C do B, e filiou-se ao PT, tendo a promessa de ser o candidato do partido às eleições de 2010, independente de ter ou não outros candidatos. A sua candidatura foi imposta goela abaixo por um padrinho "pêso". No governo está vulnerável, não apenas pelas acusações que sofre desde 2006/07, mas por outras abaixo relatadas. O certo é que vêm sendo  feitos malabarismos para inocentá-lo em diversas frentes. Divulgue, pois este cidadão representa o que de pior pode existir em um sistema político. onde recursos do contribuinte são desperdiçados e jogados na lata do lixo da propaganda oficial.        


Política & Brasil
EXCLUSIVO: Cadáver da Operação Shaolin assombra Palácio do Planalto e Governador do DF Agnelo Queiroz
31/08/201122:38
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Por Mino Pedrosa
Um processo explosivo que está na Justiça Federal tem em seu conteúdo ligações perigosas entre o Palácio do Planalto, o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, o secretário da Presidência da República Gilberto Carvalho e a ex ministra da Casa Civil Erenice Guerra envolvidos no desvio de milhões de reais dos cofres públicos através de ONGs especialmente criadas para esses expedientes.

Vera Lúcia e o amigo presidente Lula

Luiz Carlos Coelho de Medeiros e sua irmã Vera Lúcia Coelho de Medeiros faziam o trabalho de acompanhamento de emendas parlamentares destinadas às ONGs montadas para desviar milhões em verbas públicas. O presidente Lula determinou a nomeação de Vera Lúcia para a Casa Civil, subordinada diretamente a Erenice Guerra, na época secretária executiva no Palácio do Planalto.

Os irmãos Coelho de Medeiros: operadores do esquema das ONGs na Esplanada dos Ministérios

O descontingenciamento ficava sob a responsabilidade de Erenice Guerra e Vera Lúcia, que se gaba de desfrutar uma intimidade com o presidente Lula. Dalí as emendas eram liberadas e encaminhadas para Agnelo que ocupava a pasta dos Esportes. Agnelo tinha como um dos coordenadores da operação, na Esplanada dos Ministérios, Luiz Carlos Medeiros, que fazia a verba chegar às mãos dos dirigentes das ONGs, que no final da história retornavam com parte do dinheiro para o então ministro, segundo depoimentos de dois integrantes do bando que saqueava os cofres públicos.

Tudo isso parece estar sob controle de Gilberto Carvalho na Justiça. Mas os dirigentes que operavam para Agnelo estão tirando noites de sono do governador.

O processo que está sob sigilo na Justiça relata uma história triste e capaz de revoltar qualquer pessoa de bem. Uma delegada da cidade–satélite de Sobradinho, no entorno de Brasília, recebeu denúncia de abuso sexual de menores adolescentes. A partir daí iniciou investigação com escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, e coleta de informações de orgias organizadas por empresários. O que a delegada não esperava era deparar-se com um escândalo nacional que passava pelo Palácio do Planalto, Ministério dos Esportes e pelo Governo do Distrito Federal.

A delegada que queria desvendar um crime local de abuso sexual, confrontou-se com informações que fugiam de sua competência. Foi então obrigada a enviar o inquérito para a DECO – Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado, da Polícia Civil do DF, sob a batuta do delegado Jean Carlo. Aí, começa uma profunda investigação que resultou em ameaças e assassinatos colocando duas testemunhas sob proteção da Polícia Federal.

Jean Carlo escalou dois agentes de sua confiança para infiltrar no bando. Tudo era gravado, filmado, documentado e passado para um grupo de inteligência da Operação batizada de Kung-Fu. O delegado Jean Carlo, da DECO, tinha o controle absoluto da Operação, mas não poderia contar com a descoberta da verdadeira identidade de um de seus agentes infiltrados no bando: Luiz Carlos , o Clark, que foi assassinado durante a Operação.

 
O carro do agente Clark na emboscada


A morte de Clark aconteceu em outubro de 2009. Como o agente trabalhava infiltrado, na Operação Kung-Fu, odiretor-geral da Polícia Civil, Cléber Monteiro, esteve no local do crime e deu declaração de que o policial poderia ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Mas o corpo de Clark foi encontrado entre os dois bancos da frente do carro da Polícia Civil descaracterizado, um Clio prata placa JFT 7515-DF, numa estrada de terra atrás do Condomínio RK, próximo à DF-001 e do Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (CIGEx), em Sobradinho.

O corpo do agente estava sobre a marcha, com a cabeça voltada para o banco de trás. Além disso, havia uma marca de tiro no peito e quatro cápsulas de bala no chão do carro. O policial foi encontrado com uma arma na mão e estava com o pulso quebrado, o que foi omitido pela perícia no laudo final.
Michael, a testemunha

O depoimento da testemunha Michel Vieira da Silva chamou a atenção dos investigadores. O ex-integrante do bando das ONGs, disse que ele próprio teria sido vitima de João Dias, um dos dirigentes da ONG Novo Horizonte, e soldado da PM lutador especialista em artes marciais. João Dias desfruta de um padrão de vida incompatível com o que possa receber em sua função pública. Confortável mansão, carros importados e um temperamento capaz de intimidar qualquer pessoa que queira ter vida longa.

Mansão do soldado da PM João Dias

Segundo Michel, João Dias o forçou a fazer um depoimento, por escrito, retirando o nome de Agnelo da trama. João, através de um golpe marcial, quebrou o pulso da testemunha tal qual o do agente Clark encontrado morto. Todas essas informações estão à disposição da Justiça nos depoimentos de Michael.

Michael Vieira da Silva contou que outro colaborador do delegado Jean Carlo, Geraldo Nascimento de Andrade, também estava marcado para morrer. O delegado Jean Carlo decidiu resgatar o agente e colocá-lo também sob o Programa de Proteção a Testemunha. O agente Geraldo foi informado pela esposa de um dos integrantes do bando que sua fotografia já estava nas mãos de matadores contratados para fazer o “serviço”.

A esta altura, Operação Kung – Fu se transforma em Shaolin e sai da Polícia Civil do DF e vai para a Justiça Federal. Lá permanece na mesa do juiz substituto da 10ª Vara enquanto durou a campanha para o Governo do DF.

Toledo e João Dias

Joaquim Roriz, candidato que disputava com Agnelo Queiroz a vaga no Palácio do Buriti, colocou o depoimento de Michael em seu horário eleitoral na TV. Em contrapartida entra em cena a história contada pela Revista Quidnovi na semana passada sob o título VOZ DE PRISÃO.

Mais uma vez João Dias,pesadelo de Agnelo, é um dos protagonistas da história. Até chegar ao corre corre na padaria no Sudoeste, bairro nobre de Brasília, muita coisa havia acontecido e está vindo à tona agora.

Marcelo Toledo e o doleiro Fayed chamaram João Dias para se juntar ao grupo que tentava conseguir a alto custo a Secretaria de Segurança Pública, o DF- Trans e a Seguradora do BRB.

Foi oferecido para João, a Seguradora do BRB que poderia gerar de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhões ao mês para o esquema. João topou o negócio, mas por pouco tempo. Numa conversa com Miguel Lucena, presidente da Codeplan, foi prometido uma posição melhor dentro do Governo. Miguel pretendia assumir a Secretaria de Segurança Pública e deixar a Codeplan nas mãos de João Dias.

Lucena levou João Dias para enfrentar Toledo e Fayed, que tinham nas mãos gravações comprometedoras de caixa 2 na campanha de Agnelo. O delegado Lucena traçou o plano com João para dar voz de prisão ao doleiro e a Toledo por tentativa de extorsão. Chamou Fayed para tomar um vinho na Padaria Pães & Vinhos, no Sudoeste, enquanto João Dias ficou do lado de fora aguardando o momento de entrar em cena.

Em paralelo, Toledo telefona para Lucena e começa uma discussão. Em seguida, Toledo chega a padaria a fim de colocar um ponto final na tão esperada resposta de Agnelo.  O que Toledo não sabe é que a Seguradora do BRB não pode ser dada a ele, nem por Agnelo, porque está nas mãos do vice Tadeu Filipelli e do grão mestre da maçonaria da Loja Grande Oriente do Brasil, Jaffé Torres. Lucena começa a discutir e o resultado foi parar na 3ª DP. Lá, João Dias demonstrava prestígio com o governador. Exigia que fosse feito um Boletim de Ocorrência colocando Agnelo e Lucena como vitimas de extorsão.


João falava alto e ditava as regras. Mas o delegado Onofre de Moraes não podia fazer o BO porque não estavam na Delegacia nem Lucena nem Agnelo. João Dias então deixa a delegacia dizendo que daria o prazo de uma semana para tudo ficar resolvido. E garantia ter Agnelo em suas mãos.

Agora, Onofre, está investigando o caso em sigilo e deve colocar no inquérito o depoimento de todos os personagens.
No final da tarde desta 2ª feira, o governador de Brasília Agnelo Queiroz, durante a inauguração de uma pequena reforma no Hospital da Ceilândia, mostrou-se descontrolado. Xingou os pacientes que cobravam mais atenção da área da Saúde. Disse que os pacientes eram mercenários. O motivo desse descontrole poderia até ser a questão do Sistema de Saúde do DF que está falido. Mas, na verdade, o que incomoda Agnelo é o rumoroso processo que tramita na justiça federal, e que agora poderá vir à tona.

Hoje Agnelo deverá ter uma nova dor de cabeça. Conforme revelou o Quidnovi, na semana passada, o governador continua nomeando todas as pessoas envolvidas em escândalos que possam derrubá-lo da cadeira do Buriti. Segundo o Diário Oficial do DF de 13 de janeiro de 2011, Vera Lúcia foi nomeada para um CNE 07 , como assessora especial da Secretaria de Estado e desenvolvimento Urbano e Habitacional. No DODF de 10 de março de 2011, Vera Lúcia foi remanejada para um cargo de natureza especial com CNE 05. Ela agora é Ouvidora da Secretaria de Transparência e Controle do GDF. Ou seja, escuta as denúncias contra o Governo para que possam ser apuradas.
  
Agnelo Queiroz, governado do DF

21 de setembro de 2011

Policia Federal prende diretor do ITER-MG acusado de venda e grilagem de terras em MG


Operação Grilo: Polícia Federal prende Ivonei Abade prefeito de Janaúba por dois mandados e ouve Secretário Manoel Costa envolvidos em corrupção na venda e grilagem de terras em Minas Gerais.
Ivonei Abade Brito diretor geral do ITER MG 225x300 MG   Polícia Federal prende diretor do Iter MG e 9 pessoas no Norte de Minas
Ivonei Abade e Manoel Costa, suspeitos de grilagem de terras do Estado.

 - O secretário de Estado Extraordinário de Regularização Fundiária Manoel Costa, foi ouvido e liberado há pouco da sede do Ministério Público Estadual, em Belo Horizonte.
 - Manoel Costa, que não quis se pronunciar, prestou depoimento devido a uma arma não registrada encontrada na casa dele pela Polícia Federal durante cumprimento de mandato de busca e apreensão da "Operação Grilo", realizada na manhã desta terça-feira, 20.09, no Estado.
 - Ele e outras dez pessoas – dois ex-prefeitos e oito funcionários do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter-MG), entre eles, Ivonei Abade de Brito, estão sendo investigados pela "Operação Grilo", realizada principalmente no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. Estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão temporária, além do seqüestro de R$ 41 milhões em municípios localizados, em especial, na Região Norte de Minas. Oitenta e cinco policiais federais participam da ação.
 - Em Montes Claros, estão prestando depoimento na sede da PF o diretor do Iter-MG, Ivonei Abade, ex-prefeito de Janaúba de 2000 a 2008 e suplente de deputado estadual, preso em um hotel da cidade; Evandro Carvalho, responsável pelo Iter em Rio Pardo de Minas; Maria Nilza Barbosa, do Cartório de Imóveis de Rio Pardo de Minas; Breno Rodrigues Mendes, engenheiro florestal em Taiobeiras; Douglas Moisés Quintiliano, ex-policial civil; Gilson Pereira de Freitas, preso em Curvelo, Nerval Maniolo Teixeira Oliveira e Marcos Gonçalves Machado, detido em Divinopolis.
 - Além da casa de Manoel Costa foram cumpridos mandados em casas de Rio Pardo de Minas, e apreendido um carro pertencente a um prefeito do Norte do Estado.
Segundo a PF, os suspeitos seriam integrantes de uma organização criminosa que vem atuando há vários anos, de forma, principalmente na região Norte de Minas, patrocinando grilagem de terras públicas, posteriormente vendidas a mineradoras com o objetivo de explorar jazidas de minério de ferro recentemente descobertas. Estima-se que o volume seja de 10 bilhões de toneladas.
GUANHÃES MG NA ROTA INTERNACIONAL DO MINÉRIOhttp://carloslyralins.blogspot.com/2009/09/guanhaes-uma-cidadezinha-de-30-mil.html
 - O grupo estaria praticando uma série de crimes, desde falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, e "lavagem de dinheiro". As investigações da PF apontaram ainda que as terras públicas, situadas no extremo-norte de Minas, foram sipervalorizadas em razão de uma "corrida do ouro" ou do "minério de ferro".

 - Essas terras tornaram-se alvo de intensas atividades especulativo-criminosas dominadas por vários grupos e liderados, especialmente, por mineradoras, por empresas de exploração florestal, por cooperativas de silvicultores e por grileiros de terras que se passam por corretores de imóveis de sucesso.
 - O esquema contava com a participação de servidores públicos vinculados ao Iter-MG que legitimavam a "posse" de terras devolutas por "laranjas", que jamais tinham sido proprietários ou possuidores de terras na região. A seguir, ainda de acordo com a Polícia Federal, numa outra operação fraudulenta, o agora proprietário vendia o referido título a pessoas físicas ou jurídicas intermedirárias que, ao final, negociavam a terra com grandes mineradoras a preços astronômicos.
Segundo dados do Iter-MG, somente os municípios de Rio Pardo de Minas e Indaiabira, entre 2007 e 2010, foram responsáveis por 15,57% dos títulos distribuídos em Minas Gerais, sendo que somente Rio Pardo de Minas foi responsável por 12,85%.
 - A PF ainda divulgou que em apenas um dos casos sob investigação, uma mineradora, cujo nome não foi divulgado, comprou, efetuando pagamento único e em espécie, diretamente aos grileiros, vasta extensão de terras subtraídas do Estado pelo valor de R$ 41 milhões.
 - As diligências estão sendo feitas em Belo Horizonte, Oliveira e Divinópolis, em Rio Pardo de Minas, Salinas, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Janaúba, Curvelo, municípios estes localizados na circunscrição da Delegacia de Políica Federal em Montes Claros.
 - Se condenados, os acusados poderão pegar penas superiores a 30 anos de prisão.
http://aranas.com.br
Fonte: Blog A Provincia, de Montes Claros.
Terras  vendidas para a mineradora Vale???????.

Anastasia, privilegio na Polícia

O governador Antonio Anastasia (PSDB) foi avisado sobre a operação da Policia Federal com antecedência a tempo de exonerar seu secretário, Manoel Costa, e os dois diretores do Instituto de Terra de Minas Gerais, um dia antes da operação. Os atos do governador foram enviados para ser publicados no Minas Gerais, diário oficial do estado, nesta segunda-feira. Perguntada se o vazamento pode ter comprometido a ação de busca e apreensão na casa do secretário, horas depois, a PF preferiu não comentar.
A operação, batizada de Grilo, resultou também afastou toda a da cúpula do Instituto de Terras do Estado de Minas (Iter-MG), na apreensão de dez carros e no bloqueio de R$ 35 milhões em contas e aplicações bancárias. Os mandados foram expedidos pelos juízos das Comarcas de São João do Paraíso e de Salinas, no Norte de Minas Gerais.
O secretário Manoel Costa chegou a ser levado para prestar depoimento por causa de um revólver sem registro encontrado em sua casa. Costa disse ter sido surpreendido pela ação da polícia e também por sua exoneração. Ele chamou a operação de "nazi-fascista" e "estapafúrdia", por não ter sido informado sobre o motivo das buscas em sua casa nem ter tido chance de se defender.
250 milhões desviados dos mineiros
Segundo a Polícia Federal, que atuou na operação em conjunto com o Ministério Público e a Polícia Militar, os suspeitos atuam há vários anos, de forma impune, no Norte do estado. Para negociar as terras, o grupo usaria de uma série de mecanismos, como falsificação de documentos públicos e particulares, corrupção ativa e passiva. Todos são acusados de falsidade ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
De acordo com Castro, até o momento já se sabe que Minas Gerais perdeu R$ 250 milhões com os desvios das terras que foram vendidas para a mineradora Vale.
- As investigações vão continuar e queremos saber exatamente a quantidade de terras que foram utilizadas no golpe - afirma o promotor.
Somadas, cumulativamente, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam os 30 anos.

Ivonei Abade Brito, diretor-geral do ITER-MG  - Foto: Oliveira Júnior